domingo, 14 de dezembro de 2014

2- SPOON – TELEPHONO




Pegando o ritmo de estreias nessa parada, bora falar também de uma das bandas mais underrateds do rock atual. Spoon, de Austin, tem o front man mais foda do rock underground, Britt Daniel. Ele peita Axel Rose, tem presença de palco e tem a incrível habilidade de tornar a voz mais aguda em vinte anos (Ouça Nefarious e depois Don’t You Evah do Ga Ga Ga Ga Ga pra ver a diferença). Ele, junto com seu amigo Jim Eno formou a banda e gravaram esse CD que deu MUITAS merdas judiciais ao longo dos anos com a baixista Andy Maguire e Wendel Stivers. E infelizmente, nosso caro Britt odeia este CD pelo passado trágico e é mais fácil achar um Dodô do que ouvi-los tocarem uma musica desse CD (MAS ROLOU ESSE ANO DEPOIS DE OITO ANOS DE ESPERA! Tocaram a primeira faixa em Paris em novembro. Weee).
Músicas:
  1. "Don't Buy the Realistic" – Fade de um minute pra uma com guitarra simples e marcante.
  2. "Not Turning Off" – Meio dark, com direito a falsete de Britt e o clipe mais sombrio ainda.
  3. "All the Negatives Have Been Destroyed" – Guitarra rápida, bassline linda, letra ousada.
  4. "Cvantez" – Libertadora. Suave. Chuva. Essas palavras combinam com essa música.
  5. "Nefarious" – Foco na letra e no vocal em si. O instrumental é apenas um bônus da beleza.
  6. "Claws Tracking" – Mais fraca do CD e muito boa, rápida, cheia de berros.
  7. "Dismember" – Oh, calminha. REFRÃO AGITADO. Com backing vocals femininos. Linda!
  8. "Idiot Driver" – Necessita de paciência com essa. É boa, mas é difícil acostumar com a voz.
  9. "Towner" – Cover de aMiniature. A música mais dark desse CD e muito boa.
  10. "Wanted to Be Your" – Não sei o que pensar da letra, mas a bassline é impressionante.
  11. "Theme to Wendel Stivers" – Instrumental lindo, parecido com Western.
  12. "Primary" – VELOCIDADE NESSA PORRA! BERROS NESSA PORRA! ROCK NESSA PORRA!
  13. "The Government Darling" – Crítica ao capitalismo e ao governo. Backing vocal familiar.
  14. "Plastic Mylar" – A melhor do CD. Riff simples, Vocal foda. Refrão que dá vontade de tocar junto.


Impressões: É um início bom para uma banda. Se continuassem tocando as músicas antigas, certamente a galera ia gostar. Inicialmente, a crítica dizia que o som deles parecia com o do Pixies. Não posso afirmar isso, pois não ouvi muito deles. O problema deste CD é que é muito curto. A música mais longa é Plastic Mylar, que não passa dos três minutos e meio. Este álbum tem muitos “restos” de gravação, como por exemplo, no início de Primary, Britt berra pra começar a música. E no meio de Cvantez (Nome é um mistério), durante o solo ele fala algo que não dá pra entender direito. Não é porque o CD usa uma gravação mais antiga que é ruim. É um ótimo CD que infelizmente, não é tão explorado nos dias de hoje.
Falaremos da capa. Apesar de ser uma capa simples, dá pra perguntar algumas coisas. A maioria das informações sobre a banda (Principalmente este CD) só são achadas no Message Board oficial. Colarei algumas hipóteses.
“I always thought it was Britt on the cover but I haven't STUDIED the cover or anything.” – The Underdog
“Sempre achei que era o Britt na capa mas nunca a analisei ou algo assim.”
“That's weird.
I didn't know Britt had vampire teeth.” – Chunge
“Estranho, não sabia que Britt tinha dentes de vampiro.”
Eu não consigo notar nada de dentes de vampiro na capa, nem consigo identificar o Britt na capa, não parece ele. E a maioria das pessoas nem liga pra isso, então dane-se.
As letras. Umas são simples, como a de Don’t Buy The Realistic e a de Primary. Mas tem umas estranhas, como Towner e Dismember. Tirem suas conclusões. As guitarras são principalmente movidas a Power chords, com riffs rápidos de single notes em algumas músicas. A que mais difere nesse sentido é Theme to Wendel Stivers, pois já que é um instrumental, os instrumentos ganham muito mais destaque que o normal.
Indico este CD para um dia chuvoso. Combina com algumas músicas, como Dismember, Cvantez, Towner e Plastic Mylar. Não achem que só porque a banda tomou um rumo mais suave nos últimos anos, este CD será ruim. É rock como os anos noventa. O rumo que a banda tomou foi correto, tirando o fato de quase desprezar os dois primeiros CDs. Já que eles não aproveitam o Telephono, todos os fãs deviam aproveitar.

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